No uso de padrões é preciso algum à vontade e conhecimento das suas características básicas para nos sentirmos bem. É essencial saber avaliar como o padrão cai no nosso tipo de corpo através da análise e compreensão das suas cores, linhas, o seu corte e onde se concentra o foco visual. Na dúvida, é sempre melhor usarmos padrões simples, mais fáceis de definir e de conjugar, sabendo as suas diretrizes básicas de uso. O efeito produzido num padrão de riscas é um bom começo para quem não sabe ou não se sente à vontade a usar padrões mais marcantes, pois o seu efeito básico varia entre as riscas horizontais, verticais ou diagonais.
As riscas horizontais são sempre as mais “ingratas” por poderem criar a ilusão de adicionar volume à silhueta. Por sua vez, as riscas verticais enganam o olho fazendo a silhueta parecer mais alta e esguia e os padrões diagonais criam um efeito de realce e envolvência das formas naturais do corpo.
Em todos os casos há que garantir que as peças estão perfeitamente ajustadas a cada corpo (estando demasiado justas ou demasiado largas, fazem as riscas parecerem desalinhadas ao olhar) e que o tamanho das riscas é proporcional ao tamanho e volume do corpo - estruturas altas e fortes aguentam riscas mais largas e mais espaçadas entre si e estruturas mais baixas devem usar riscas mais finas e menos espaçadas.
A cor predominante entre as riscas também deve ser usada em seu favor. Se quiser parecer mais magra, será uma boa aposta usar riscas finas brancas num fundo preto. O contrário serve para corpos mais magros e esguios que beneficiam de um fundo branco com riscas pretas finas ou médias.